2.08.2010

"REGRESSO QUE PODERÁ SER FUTURO

Foi na sexta-feira passada, com a ausência do Chico, que se deu cabo das trombas a um pitéu devidamente preparado pela Nora e que nos deixou autênticos "nababos", principalmente derivado à tinta de Castelo, que, como precioso néctar, bem se coadunou ao assunto.

Simplificando, por estarmos numa fase de acalmia, não será a prosa das mais eloquentes mas somente uma tentativa de reiniciar uma prática abandonada.

Manuel Joaquim

1.13.2006

Nova morada

Mudamo-nos para a cidade (http://esquinadoporto.blogspot.com/). Visite-nos. É só clicar aqui

12.31.2005

Feliz 2006...



... PARA TODOS

Fernando Rogério

12.30.2005

Boas notícias



Palácio das Cardosas: “Promete ser mais um pólo de atracção da Baixa do Porto: um hotel de charme, habitações modernas, espaços comerciais e uma nova praça interior farão renascer o «novo» Quarteirão das Cardosas. Mas o processo será moroso. Obras só para 2007 e a conclusão só dois anos depois”. (Primeiro de Janeiro)

Finalmente, uma notícia de jeito para a cidade. Vou estar atento, sou candidato a um das “zonas habitacionais”. Já vivi no centro da cidade, tenho saudades de lá viver.

Fernando Rogério

12.29.2005

Nós discutimos, eles elogiam



But for me the biggest sensation was Mr. Koolhaas's concert hall, Casa da Música, packed with urban energy as if in response to Porto's sleepy atmosphere. The building's chiseled concrete form, resting on a carpet of polished stone, suggests a bomb about to explode. (Nicolai Ouroussoff, no New York Times)

Fernando Rogério

12.28.2005

Cheira mesmo mal





"Tenho conhecimento de que, durante esta noite [na madrugada de ontem], estiveram empresas privadas a fazer a recolha do lixo em zonas não concessionadas. Ao abrigo de que disposições regulamentares foram contratados os serviços destas empresas?", questionou o comunista. Mas ficou sem resposta de Rui Rio. (excerto retirado da edição online do Jornal de Notícias).
Além da legalidade da medida – que efeito poderá ter uma greve se os serviços “suspensos” podem ser realizados por outrem? -, restam duas interrogações: não há 100 euros para dar de subsídio nocturno a quem já ganha uma miséria mas há para pagar a empresas privadas? Não será esta decisão do “governo” Rio o atalho para entregar a recolha do lixo a uns “amigos” que, por coincidência, têm uma empresa que o pode fazer?
A única certeza do momento é que a cidade do Porto está cheia de lixo, que começou finalmente a ser retirado. De Ocidente para Oriente, claro. Afinal, não é no ocidente que mora o presidente? …

Fernando Rogério

Racismo em múltiplas imagens

Colisão


Acabei de ver este filme, que aluguei no Blockbuster. Começa chatinho, vai adensando e acaba por agarrar, pela forma como denuncia pequenos nadas que são autênticos tratados de racismo. É uma vísão quase apocalíptica de uma determinada sociedade norte-americana, que inclui também algumas mensagens de esperança.
A cena do (não) tiro do iraniano à miúda hispânica é um poema à força das circunstâncias. Lindo!
É um daqueles filmes duros (e não dos duros) que não se devem perder.

Fernando Rogério

12.24.2005

Eleição


O meu voto, indiscutível, nas eleições desta quadra. Para todos os que por cá passarem e para os outros... que acham que também merecem.

Fernando Rogério

12.18.2005

Simples, objectivo




“Acho engraçado quando alguém chega a meu camarim e diz: 'Que coragem a sua de cantar Eu gosto de homens e de mulheres!'. Poxa, coragem é uma expressão muito antiquada nessa área. [...] Sou bissexual. Acho natural gostar de homens e mulheres. [...] Sou contra essa postura de levantar bandeiras para defender o homossexualismo, pois fica parecendo que ser gay é uma doença” , quem assim fala é Ana Carolina, cantora brasileira, que resume de uma forma simples o que é o direito à diferença. O exibicionismo não é característica dos homossexuais, é do exibicionistas.

Fernando Rogério

12.17.2005

Parabéns, Mano


O meu Mano mais velho, o Manuel Joaquim (também ele assinante aqui das palermices), faz hoje anos. Não interessa quantos. Como dizia a minha mãe, cada um completado é mais uma dose de sabedoria. Que tenhas muita mais. Muitíssima mesmo!
Um xi

Fernando Rogério

12.16.2005

Vale a pena ir lá




A minha amiga Sofia, madeirense "emigrada" no Porto, esteve em Amesterdão e, sabendo quanto gosto desta cidade, ofereceu-me umas fotos. Lindas. Olhem só para estas...

Fernando Rogério

12.15.2005

Este não, foi na gola



Este é dos retratos, chegou, sentou e colou. Espião, obviamente, mas dos bons. E outras coisas que a imagem diz melhor do que mil palavras (olha o pensamento profundo)...

Fernando Rogério

... ainda outros



O factor comum garrafas é apenas uma coincidência...


Fernando Rogério

... e outros que também



Fernando Rogério

Pessoal que me atura no jornal



Fernando Rogério

12.13.2005

Umas quantas verdades

Encontrei estas “verdades” em http://1grdealgo.blogspot.com/. Vale a pena “experimentar”

● Para evitar filhos, faça amor com a cunhada, só nascem sobrinhos...
● Todos os cogumelos são comestíveis, alguns só uma vez...
● Devemos viver cada dia como se fosse o último, um dia acertamos...
● Seja bom com os seus filhos, são eles que vão escolher o seu asilo e decorar a sua campa...
● Nascemos carecas, nus e sem dentes, tudo que vem a seguir é lucro...
● Amigos vão e vêm, inimigos acumulam...
● O amor é cego, então é preciso é apalpar...
● Sabem porque é que o pão queima, o leite entorna e a mulher engravida? Porque não se tira a tempo...
● Pior que uma pedra no sapato só um grão de areia no preservativo.
● E se um dia te sentires inútil ou deprimido, lembra-te só disto: Já houve um dia em que foste o espermatozóide mais rápido do grupo!!!
● Do homem a mulher difere em três coisas: chora sem razão, faz amor sem tesão e mija sem por a mão...
● O teu futuro depende dos teus sonhos, por isso não percas tempo...vai dormir!
● Os homens mentiriam bem menos, se as mulheres não perguntassem tanto!

Fernando Rogério

Tecnologia de ponta

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O pessoal da Citroen pôs-me um C4 nas mãos, para experimentar. É o HDi1.6. Motor interessante, responde razoavelmente ao carregar no acelerador. A caixa de velocidades é precisa e também ajuda. Mas, para já, a suspensão não me dá grande confiança. Além do mais, a comodidade não compensa a "dança". Ainda assim, pelo motor, pela caixa de velocidades e pelo equipamento - quatro painéis, só falta fazer croissants com fiambre -, parece ser um compromisso interessante.

Fernando Rogério

Outras ilusões

Começou a corrida presidencial sem que os candidatos com hipóteses de vencer mostrem as armas que estão dispostos a esgrimir se chegarem a Belém. Cavaco segue na frente das sondagens mas cada vez mais atrás na expectativa de vencer na primeira volta. Ainda bem, digo eu... Alegre e Soares digladiam-se, cada um jurando que é melhor do que o outro (ou do que os apoios do outro), na corrida que, eventualmente, levará um deles ao sprint final com Cavaco. Ou seja, para se ouvir ideias políticas é preciso estar atento ao discurso de Jerónimo e Louçã, um mais realista do que o outro, ambos a praticarem serviço público, aproveitando o tempo de antena que a lei lhes garante. É a ilusão a servir o povo: quem os ouve acaba a pensar que seriam bons presidentes, mas depois vai pela moda e vota nos outros. Ilusões!

Fernando Rogério

Quem está por cima?

 
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11.27.2005

O poder da função pública

A função pública faz mexer este país, sobretudo ao fim-de-semana. Hoje, domingo, dia 27 de Novembro, é um exemplo da importância dos funcionários públicos para as finanças do país. Uma passagem pelos centros comerciais comprovaria a afirmação. Tráfego intenso, lojas cheias, sacos e mais sacos nas mãos das pessoas. Ora, sendo dia 27, semelhante poder de compra (refiro-me à quantidade, claro) só pode advir de quem acabou de receber o vencimento, e estão neste caso os funcionários públicos ou empresas com estatuto ou procedimento semelhante. O consumismo está aí, na plenitude, a fazer corar a crise… O que dá ser Natal (o quê? Ainda falta um mês para o Natal?)

Fernando Rogério

Cidade surpreendente

http://cidadesurpreendente.blogspot.com/
Cliquem e deliciem-se com a arte de bem fotografar. Mas também com uma fórmula especial de alguém dizer que ama uma cidade e está atento ao que nela se passa. Vale a pena.

Fernando Rogério

11.24.2005

O respeito fugiu não mora mais aqui!

- E depois!!! Não sabe esperar? Seu(ua) filho(a) desta, seu(ua) filho(a) daquela…
Razão? O som de buzina-auto que já não é de advertência, como antigamente (curto tempo), mas sim de chamamento impaciente.
Toca uma, duas, três, quatro,…, vezes, algumas espaçadas, outras seguidas. É macabro para os desgraçados dos tímpanos e muito pior para os neurónios que, coitados, já andam como se sabe. E porquê? Porque, ao querer abandonar o estacionamento depara com um grande problema. Tem a saída impedida pelo veículo de um(a) terráqueo(a) amigo(a), que estacionou a par e se foi à vida indiferente.
Estão a pensar que foi mesmo ali ao lado e controla perfeitamente a situação. Não, desenganam-se! Ele(a) foi onde precisava de ir e o tempo que achou necessário. É o tempo dele(a), não o de outro qualquer. E é precisamente aqui que reside o problema - no tempo individual de cada um.
- Cambada de Anarquistas que têm a mania que o tempo de um acaba onde começa o tempo do outro. Só podiam mesmo ser Comunistas. O tempo em que isso era verdade já lá vai. Tenham dó, actualizem-se. Querem ver que agora uma pessoa é obrigada a ir estacionar o carro para aí a 10 metros de distância, só porque estão com pressa. Era o que faltava! Que esperem se quiserem, porque se não, vão à vida e não chateiem quem está bem.
E cá está! Não era assim - como diria o poeta - no meu tempo. Havia um respeito mútuo e normalmente tinha-se em atenção e cuidado, para não estorvar os outros, respeitando o seu tempo que é sagrado. Eu perco-o no que me apetece, desde que, com isso, não prejudique terceiros. É um direito de espaço no Planeta. Sem ele ficamos perdidos sem saber o que fazer e para onde ir. Bloqueamos e passamos à deriva. Razão mais que suficiente para não estar correcta a nova moda de trocarem o nosso tempo pelo deles, além do prejuízo provocado no sótão do nosso esqueleto.
Protestemos veemente. Abaixo a troca do tempo...

Manuel Joaquim

11.22.2005

Desenrasque

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A pérola foi encontrada pelo meu amigo Alcides em Guimarães. A casa em questão vende malas e carteiras e tem um escrito a dizer "Passa-se". Com tanta originalidade, quem diria?

Fernando Rogério

10.26.2005

Quem nos mente!

Será verdade que o Senhor Primeiro Ministro mentiu ao dizer que os Senhores Magistrados tinham medo de ter uma Segurança Social igual à dele (Primeiro Ministro da Nação) que é igual à nossa.

Mentiu porque os Magistrados não têm medo? Ou mentiu porque a Segurança Social, de que usufrui, não é igual?

Venha o Diabo e escolha!

A mim não me parece bem que mintam. Nem uns, nem os outros!!!

Manuel Joaquim

Não deixem a merda


Amanheceu lindo o dia, convidando a umas pedaladas na Foz. Saí cedo demais, contudo, porque a montra ainda estava ocupada sobretudo pelos usados. Tempo de olhar pormenores que habitualmente escapam à vista ocupada pelas delícias que por ali se exibem (e bem). Enfim, voltemos aos pormenores. Não em demasia, porque podem provocar náuseas. Senhores e Senhoras: é agradável passear na Foz e levar os cães… apenas e só se não deixaram pelo caminho a merda dos ditos cujos (os cães, que não são os culpados). E é tão fácil: basta um saco de plástico, uma vénia em direcção à merda, a “pega” e a colocação da dita no lixo. Eu também passeio com os meus cães e apanho a merda que defecam. Por isso, posso exigir: não deixem a merda dos vossos cães para trás.

Fernando Rogério

10.25.2005

Salvos!!!

Futuro está na indústria Posted by Picasa

É apenas um protótipo, capaz, contudo, de em pouco tempo gerar o pânico na indústria automóvel europeia. As finanças portuguesas encontraram, dois séculos depois, a mina de ouro que vai encher os cofres do Estado e, por arrasto, os bolsos do povo. Este será o utilitário mais procurado do planeta. É só esperar uns anitos (as datas serão da responsabilidade da Comissão de Estudo do Projecto que, obviamente, será criada na Assembleia da República quando descobrirem esta última maravilha para uso de energia alternativa).

Fernando Rogério

10.17.2005

És linda!!!

É só para não esquecer nem deixar esquecer. Vale a pena passar por lá. Para passear, andar de bicicleta, beber um copo, ir à praia. O que for. Vale sempre a pena. É linda e tudo o que é lindo faz bem.

Foz Posted by Picasa

10.16.2005

Excepções

Hoje fui fazer o meu treino na Foz, montado na minha bicicleta e tendo como companhia o mp3 (Coldplay e Jack Johnson são excelentes parceiros). A temperatura impunha velocidade razoável, pelo menos para conseguir suar, ainda assim apreciei, como sempre, os rostos dos passeantes. Uma tristeza. É sempre assim no Porto quando o FC Porto perde. Pior quando perde para o Benfica. Os portuenses sabem que é assim. Mesmo sendo benfiquistas, sportinguistas ou outros istas quaisquer. Os sorrisos que ostentam são meras excepções. E denunciam-nos…

Fernando Rogério

10.11.2005

O presente escrito no passado

"Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégios e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?"

Este parágrafo não é produto de uma mente imaginativa, tem aplicabilidade neste Portugal de 2005! Pois, mas foi escrito por Eça de Queiroz em 1867 (in “Distrito de Évora). Tropecei nele num blog que vale a pena espreitar. Chama-se http://ablasfemia.blogspot.com/. É um local de troca de opiniões, polémica quanto baste, na maior parte das vezes exercida com inteligência. Espreitem.


Fernando Rogério

10.10.2005

Trabalho extra

O dito cujo conseguiu. Venceu. Mais quatro anos de imobilismo? A Seiva Trupe fechou as portas. Sabiam? Luto. Temos trabalho extra nos próximos anos; senão, quando o mandato acabar, isto não será mais do que uma aldeia do início do século XX. Tanto trabalhinho que temos pela frente... Alerta máximo, estão todos mobilizados. O Porto não vai afundar no Rio.

Fernando Rogério

10.09.2005

Falso alarme

Uffa Posted by Picasa

Por momentos, temeu-se estar em presença de uma corrida às urnas, que adulteraria todas as contas feitas para as sondagens, mas era boato. Trata-se, tão-só, de fanáticos do Scolari que andam à procura dos detractores do dito cujo. Como estes andam de carro e são mais rápidos, não os conseguem agarrar. É tempo perdido, mais vale esperar pelo resultado das eleições.

Fernando Rogério

10.08.2005

Inimputável?

Portugal acaba de ganhar em Aveiro, por 2-1, e conseguiu a qualificação no Mundial da Alemanha.
Viva! Viva?
Está tudo maluco ou quê? Portugal venceu o L-i-e-c-h-t-e-n-s-t-e-i-n, uma das mais fraquinhas das piores selecções da Europa. Mas está certo, na óptica de Scolari, a equipa portuguesa até foi além do exigido, porque, clamou-o durante a semana (e à cautela, porque poderia acontecer o que quase aconteceu), o empate chegava. E ninguém diz nada a este senhor, que faz o que lhe apetece sem dar cavaco a ninguém?
Ok, chamou dois guarda-redes suplentes, um médio (Hugo Viana) que não joga em lado algum e insiste em Pauleta, contra todas as evidências. Aceita-se... se as exibições o justificarem. Mas não. Venceu, é verdade, mas esteve perto a repetição do vergonhoso empate que cedemos no Liechtenstein. Houve quem considerasse que esse empate foi a chave da qualificação, porque alertou os jogadores para o facto de não poderem facilitar. Lérias. A selecção deveria ter ganho aquele jogo como no de ontem deveria ter dado um espectáculo de gala a todos os que foram a Aveiro – ou viram pela TV – respondendo ao apelo do brasileiro que é seleccionador. Ele, treinador, tinha a obrigação de alertar os jogadores para que não facilitassem com o Liechtenstein; lá e cá!

Fernando Rogério

10.06.2005

Conservem, não estraguem

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Fernando Rogério (também autor da foto)

Trama do passado

Aguentei até às 3 da manhã (na verdade, só vi das 2 às 3) o debate na RTP2 (horas vergonhosas para uma TV de serviço público apresentar um debate de candidatos às autárquicas) entre aqueles que querem mandar na cidade do Porto nos próximos quatro anos. Ultrapassados os insultos e as baixas acusações que se tornaram norma nas campanhas eleitorais, pode dizer-se que a última hora foi capaz de entusiasmar os mais crédulos. Não é o meu caso, embora tenha registado com agrado relativo que, afinal, os ditos candidatos a mandadores têm algumas ideias para a cidade e não só má-língua para exercitar. A questão é saber se alguma vez as colocarão em prática e a prática legitima a dúvida!

Senão veja-se:
Rio diz que vai, finalmente, ocupar-se da requalificação da Baixa. Será? É bom que se lembre que no início do mandato que lhe está a acabar disse que o Porto já tinha população que chegasse. Tinha? Já não tem? Mudou de opinião? Só agora percebeu que o Porto é um deserto à noite? Já o era então...
Assis fala da criação de um pólo científico, de investigação das novas tecnologias, que coloque o Porto no comboio da frente da investigação europeia... Bonito! Mas nada, rigorosamente nada foi feito nesse sentido nos 12 anos de reinado antes de Rio (consulados Fernando Gomes e Nuno Cardoso). Olhe-se as caras do PS. São as mesmas de sempre. Por que fariam agora alguma coisa?
Sá ataca Rio, diz-se próximo das posições sociais do PS (têm?) e promete uma presidência toda ela virada para o futuro, em termos sociais, científicos e sociais. Há aqui qualquer coisa errada... Não foi Rui Sá a bengala de que Rio necessitava para governar, porque sem o voto do CDU não conseguia aprovar as medidas. Na verdade, quase tudo o que Rio fez foi legitimado por Sá - por abstenção ou aprovação. Vai ser diferente nos próximos quatro anos se a correlação de forças for a mesma? Não acredito.
O Bloco - por sê-lo, omitem-se nomes - só será útil enquanto puder fazer barulho. Dêem-lhe poder e entrará em “black-out”.
Perante tudo isto, quase não tenho dúvidas: o Ensaio da Lucidez, de Saramago, é um bom ponto de partida para decidir em quem votar. Talvez assim apareçam outros candidatos, mais cândidos, mais credíveis, mais capazes de fazer algo pela cidade. Efectivamente.
Fernando Rogério

10.05.2005

Filosofia de um optimista

"Quando a sorte te virar as costas, pelo menos apalpa-lhe o cu"
Não podia deixar de partilhar conselho tão brilhante. Parabéns ao autor... um qualquer anónimo frequentador da net.

F.R.

10.04.2005

Deveria ser

Descobrir Posted by Picasa


A discussão eleitoral permitiria descobrir os melhores projectos e as melhores ideias para a cidade. Mentira! O que nos oferecem são dejectos e mentes ocas. Valem as outras descobertas... A arte, por exemplo
Fernando Rogério

10.03.2005

Olá

Estou de volta. Descobri que o silêncio nem sempre faz barulho. Até já
Fernando Rogério

10.01.2005

Esforço!!!

Imaginemos que, por obra do acaso, a capacidade daqueles que neste momento estão quase a ser julgados, ou talvez não, crescia de tal forma ao ver o Senhor Zelador Anónimo, que tentavam, desesperadamente, seguir-lhe as pisadas.

Com tantos sacos plásticos, não importa os dizeres, cheios de boa vontade, carinho e atenção, a distribuir por todos os necessitados de amor e compreensão.

Um pouco de pão trocado pelo tempo perdido a chatear tudo e todos, oferecido aos pequenos vagabundos, localizados facilmente porque, de calados, se tornam notados.

Não digo com as mãos, mas com os bolsos cheios de todo o tipo de poluição, de molde a irem despejá-la no Mundo de Ninguém.

Comerem o cimento indigesto que atrofia o espaço livre que era, para nunca mais ser.

Beberem o líquido que substituiu a água dos rios que correm a destruir o mar.

Talvez acordassem amanhã com sonhos de Primavera, na cascata fria da manhã pura, com brilhos de diamante no coração doce de todas as criações que, de tão livres, lhe custariam a certeza da felicidade terrena.

Acordamos, porém, com o ruído real, de gente que não se revê ao espelho, por causa da vaidade intelectual que provoca cegueira tal, que conduz ao abismo da noite dos tempos difíceis de compor futuramente.

A roda da vida urge com a qualidade dos simples que mais não querem em troca, do que simplesmente a calma do sistema universal que benificia o Planeta.

Manuel Joaquim

Areia com as mãos!!!

A publicação não corresponde ao tempo, mas é justa!

A curva está limpa. falo do início e do meio. Do lado esquerdo também. No terminus direito, eis, senão quando, dou com o Senhor Zelador Anónimo, agaichado (termo Duriense).

Saco plástico aberto e mãos em extensão, como colheres, que apanham areias/paus, folhas e tudo o mais - Pumba saco. Tirando o plástico, tudo é auto-suficiência. Imediatamente, um cérebro inteligente e ágil como o meu, pensa:
Vou comprar uma pá, vassoura, apanhador, uma máquina aspiradora com escovas, um saco de recolha, um contentor de passagem. Lipor, Segurança Social, Empregado de Escritório, Empresa especializada na matéria e tudo o mais, porque o Senhor Zelador Anónimo merece.

Lógico! sou filho dos - Ouviram o ruído! Sou filho dos mesmos pais que destroem o Planeta.

Como já sabemos pela minha imaginação o Senhor Zelador Anónimo só é dono da curva para se afastar do ruído.

Não sou dos piores, não sou e assumo, mas os Direitos do Senhor Zelador Anónimo só a ele pertencem; e o resto está semi a ruir, até um dia!!!

Manuel Joaquim

NUNCHANKU

Não é fácil conduzir, em curva fechada, e ter atenção ao que se passa ao redor; eu pelo menos tenho muita dificuldade.

Registo em mini vídeo cerebral, o que, instantes depois,analiso e projecto, reconstruido e ampliado com uma boa dose de ficção.

Voltamos aos últimos estímulos! O que me pareceu flagelo dorsal, tipo Filipinas, não passava de treino com um instrumento de combate (Chinês/Japonês), imortalizado pelo famoso Bruce Lee e chamado "NUNCHANKU".

Espanto! O Senhor Zelador Anónimo treina nunchanku em plena curva que, como zelador que é da mesma, mantem limpa.

Parece simples, mas não é. O nunchanku (instrumento de dois paus ligados, habitualmente, por uma corrente) só é usado por pessoas ligadas às Artes Marciais - logo concluímos que o Senhor Zelador Anónimo já por lá andou mas, mais importante ainda, na sua condição actual (seja ela qual for) mantem o espírito da coisa.

Razão tenho eu em dar mais enfase a esta individualidade, do que a certos senhores Portugueses que muito se andam a mexer e, do que falam, nada percebem, ou como diria um amigo meu, "não dizem o que sabem, nem sabem o que dizem".

Manuel Joaquim

8.26.2005

Zelador

A verdade de uma história é, a maior das vezes, relativa, ou seja, muito mais estória.

Depende do dia, da hora, do contacto e, basicamente, de quem a conta ou escreve e outras coisas mais que queiramos.

Tudo a ver com o Senhor Anónimo, que ainda o é, mas que passou também a ser conhecido por Senhor Anónimo Zelador.

É anónimo mas não é o dono da curva. É sómente zelador a tempo, que é o dele, não o de outrem. Até nisto é diferente. Quase todos os que conheço, não têm tempo - é uma pena mas nada a fazer porque cada um tem o que quer!

Sinto prazer quando, de tempos a tempos, avisto os sacos plásticos agrupados e dou depois com ele, na sua calma que doi, e a curva completamente limpa.

Afinal vem de outras paragens e cedo, porque, quando passo - tarde - próximo ou depois das nove, já a limpeza foi feita. É um regalo para a vista e o ego de ser Português. Já temos uma curva limpa.

Pena o asfalto não corresponder na fase final da curva. Está um pouco, assim, assim, mas paciência. As obras ainda não acabaram e posso estar a ser má língua. Deixemos a crítica para depois se for merecedora de tal.

Cantemos uma pequena vitória na derrota do Verão.

Manuel Joaquim

6.21.2005

Senhor Anónimo

Não é linear que seja mesmo assim como a seguir vos conto!

Construí o quadro por reflexos temporais, somados, que juntei ao de hoje mesmo, pelas 9:00 horas.

Dei com ele – o Senhor Anónimo – no interior da curva para a direita que liga a Estrada Interior da Circunvalação à A3, no sentido Hospital de S. João Areosa.

Alto, seco, moreno (pudera) e com barbas (talvez a forma mais fácil de lidar com o problema). Como seria se: limpo, bem vestido e perfumado?

Não deu para fixar o rosto, porque só o vi nos breves instantes em que passei por ele. A curva é de 180 graus e fechada, logo muita atenção à estrada.

Pensarão: E isto a propósito de quê?
Simples. Dois ou três sacos de plástico, velhos, mas com algo dentro, pendurados nas barras de protecção, na zona dos suportes (não é normal) e, o mais importante, a curva completamente limpa. Tanto a berma esquerda, onde estavam os sacos, como a direita, onde se encontrava o Senhor Anónimo.

Assunto: O Senhor Anónimo tomou conta de um pouco da Terra Lusa e, como poucos, estima-a e conserva-a.

Caso: Porquê uma curva curta na entrada de uma auto-estrada?
Infelizmente não sei responder. O certo é que dei comigo no fim da curva a analisar o que vi, e foi de tal forma, que durou até Santo Tirso.

Retrospectivamente lembrei-me de outras ocasiões idênticas, e a que não dei a mínima atenção, que me fazem pensar que o Senhor Anónimo é residente de uma curva, não de uma casa – como outros, mas sim de uma curva e, muito importante, limpa e no seu estado minimalista.

De uma coisa talvez se livre. Do contacto com outros seres da mesma espécie que, possivelmente, não lhe darão a paz que precisa. Valerá a pena suportar alguma poluição, em detrimento do ruído de alguns humanos que chega a ser pior do que o dos carros.

Vou ficar atento às próximas passagens pela curva do Senhor Anónimo e tentar esquadrinhar um pouco melhor a sua posição relativamente ao eixo do Planeta. A ver vamos o que nos reserva alguma atenção ao nosso semelhante. Da simplicidade do que me pareceu talvez consiga aprender algo e, se tal acontecer, valeu bem a pena a minha atenção.

Manuel Joaquim